domingo, 21 de novembro de 2010

Confira a entrevista completa com o rubro-negro Diego Maurício

Jogador concede entrevista ao site GLOBOESPORTE.COM e estamos disponibilizando a vocês do BLOGÃO DO C.R FLAMENGO

Na hora que o Deivid se machucou, logo com 21 minutos, e você foi chamado para entrar, o que passou pela sua cabeça?
Fiquei triste pela lesão do Deivid, que é um jogador muito importante para o time, mas era a hora de eu ter a oportunidade de mostrar o meu potencial. Entrei e sempre tento fazer as minhas jogadas, partir para cima dos zagueiros. Fico feliz de ser mais um jovem a ajudar o Flamengo nestas horas, assim como já foi com o Felipe Melo, Juan, Reinaldo e outros pratas da casa.

Já pode ser considerado um amuleto da equipe?

Não acredito em sorte. Acredito em Deus e trabalho. Assim, as coisas acontecem naturalmente. Hoje estou feliz de poder defender e ajudar o time que eu sempre torci e sonhei jogar. Mas não me considero um amuleto. Minha função é fazer gols, mas não sou só eu quem jogo.

Como foi a conversa do Vanderlei Luxemburgo antes do jogo contra o Guarani?

Ele nos passou tranquilidade. É um treinador que não está muito acostumado a ficar na parte de baixo da tabela, normalmente disputa títulos. Ele nos disse que era para encarar como um jogo decisivo, dar a cara a tapa porque quem joga no Flamengo não pode se esconder. A partida foi tensa, era matar ou morrer.

  Depois do Adriano, talvez você seja o atacante revelado no clube que tem mais despertado esperança na torcida. A responsabilidade aumenta?

Reponsabilidade sempre vai ser grande para quem jogar no Flamengo. É diferente. Fico feliz de ser uma revelação boa, produtiva para o clube. Era meu sonho, sempre torci pelo Flamengo, estava sempre no Maracanã. Gritava igual a um louco. Vou sempre fazer o meu melhor pela equipe.

Quais jogadores você se espelha?

Ronaldo, Romário, Adriano, Drogba... Sem comparação, porque são jogadores com uma grande bagagem já. Se eu fizer o que eles fazem, vou quebrar o meu pé (risos). Vagner Love também. Tive o prazer de conhecer. São neles que me espelho. Fizeram muito pelo futebol mundial, espero seguir o mesmo caminho.

É vaidoso? Dá muito trabalho cuidar das tranças que você tem no cabelo?

- Procuro ficar melhorzinho. Sou meio "estragadinho", aí tem que ficar um pouco melhor. Me perguntam se estou mais preocupado com moda ou jogar futebol (risos). Digo que o futebol está em primeiro lugar, mas sempre tem que dar um jeitinho. As tranças eu faço com um amigo meu, no salão dele.

Com este início promissor no profissional, você já conseguiu dar mais conforto para sua família. O que isto representa para você?

- Fico feliz de poder ajudar. Eles sempre buscaram me dar sempre o melhor, sou grato. Minha mãe trabalhava de segurança. Eu brinco com ela e digo: "Mãe, tá de brincadeira, você não aguenta nada". Meu pai é músico. Abdicou da profissão dele para estar comigo, me levar aos treinos. Me ajudou muito. Se eles estão felizes, eu estou feliz.

  Como é a vida do Diego Maurício fora de campo?

- Sou muito reservado, tento não deixar a euforia tomar conta de mim. Sou tranquilo, caseiro. Fico ao lado da minha família. Hoje (domingo) vou para o aniversário do meu irmão, brincar com ele. Gosto de estar perto da minha família, das pessoas que verdadeiramente me amam.

Quais são os seus planos a curto prazo?

- Penso por etapas. Quero me firmar no time agora. O mais difícil nem é chegar ao profissional, mas sim ter a continuidade. Acho que estou me firmando. Agora, vou buscar ser titular. Não posso oscilar. Não quero ser jogador para entrar no segundo tempo, espero entrar desde o começo para mostrar meu trabalho para o mundo.

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